Pela rede municipal, o exame é disponibilizado o Hospital Napoleão Laureano, Hospital São Vicente de Paulo e Centro de Diagnóstico do Câncer (CDC).
Comemorou-se no último dia 5 de fevereiro o Dia da Mamografia e alguns estabelecimentos realizam esse procedimento pelo Sistema Único de Saúde na Paraíba. Pela rede municipal em João Pessoa, o exame é disponibilizado o Hospital Napoleão Laureano, Hospital São Vicente de Paulo e Centro de Diagnóstico do Câncer (CDC). Já pela rede estadual, além dos já citados, a população também pode encontrar na Diagson e na Radiomed.
De acordo com a Secretaria de Saúde de João Pessoa, em 2018, o fluxo para a realização do exame foi simplificado para facilitar o acesso das mulheres aos serviços. A usuária deve se dirigir primeiramente à sua Unidade de Saúde da Família (USF) de referência. No local, ela passará por avaliação do médico ou enfermeiro que, ao verificar a necessidade do exame, fará a requisição da mamografia.
Em posse do encaminhamento, as mulheres munícipes de João Pessoa podem optar entre fazer a marcação por meio da USF ou dirigir-se diretamente a um dos três serviços conveniados. No caso das moradoras de outros municípios, pactuados com a Capital, os exames devem ser agendados por meio das secretarias de Saúde de onde residem.
Estudo aponta para cuidados
Um estudo sueco publicado recentemente na Revista Câncer revelou que mulheres que realizam mamografia morrem menos do que àquelas que não fazem o exame rotineiramente. Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antonio Frasson, afirma que o estudo vem oferecer uma resposta confiável para esta importante pergunta: se uma mulher realizar mamografia regularmente, quanto esta escolha aumentará suas chances de evitar sua morte por câncer de mama em comparação com aquelas que não optaram por não realizar mamografia regularmente?
Segundo o estudo, nas mulheres diagnosticadas com câncer de mama e que realizavam a mamografia periodicamente, a redução da mortalidade por esta doença foi de 60% em 10 anos após o diagnóstico, se comparada àquelas que não realizaram o exame regularmente. O levantamento mostrou ainda que a redução da mortalidade por esta doença foi de 47% em 20 anos após o diagnóstico se comparada com aquelas que não realizaram o exame rotineiramente.
De acordo com Frasson, essa diferença é atribuída à detecção precoce e tratamento em uma fase inicial da história natural do câncer de mama entre as mulheres que realizavam mamografia regularmente. Apesar dos avanços no tratamento (radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia), as mulheres que participaram do rastreamento mamográfico tiveram a vantagem adicional da detecção precoce e receberam um beneficio muito maior com uma terapia menos agressiva e menos mutiladora do que as mulheres que não participaram. “Embora tenha sido dada muita atenção aos potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca atenção foi dada aos danos de não participar do rastreamento regular”, afirma o mastologista.
Fonte: Portal Correio e Assessoria